<font color=0094E0>É possível um futuro melhor</font>
Sala cheia numa cervejaria de Matosinhos para acolher, no passado sábado, um almoço da CDU que contou com a presença de muitos militantes e amigos do PCP, activistas da CDU, que fizeram questão de marcar presença. Foram mais de centena e meia de participantes numa iniciativa onde intervieram Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, e Honório Novo, deputado na Assembleia da República e candidato à Câmara Municipal.
Na sua intervenção, Honório Novo, naquilo que chamaria um «esboço de proposta e ideias», a serem discutidas e aprofundadas com a participação «de todos aqueles que, com ou sem filiação partidária, queiram participar no movimento imparável para devolver a dignidade e a seriedade à gestão política» de Matosinhos, elencou inúmeras medidas que caracterizam a candidatura da CDU.
Desde a «extinção das empresas municipais» e investigação das suas contas, ao incremento da «participação cívica e política dos cidadãos», passando pela «construção e recuperação de fogos de habitação social», ao aumento da «rede pública de creches», até à expansão e melhoramento da rede de transportes públicos, é na convicção de que a convergência na «candidatura da CDU de todos os que se sentem enganados por uma sucessão de mandatos de PS», que Honório Novo fundamenta a sua convicção de que é possível «mudar o presente e construir um futuro melhor em Matosinhos».
Continuar a animar a luta
Foi a saudar os presentes, com particular ênfase àqueles que, não tendo filiação partidária se revêem no projecto da CDU, que Jerónimo de Sousa iniciou a sua intervenção, relembrando os avisos do PCP em relação à crise que o Governo se «recusava a reconhecer» e que agora é usada para justificar todas as consequências das políticas erradas.
Em seguida, questionou se «foi por causa da crise internacional» que o Governo «aumentou o IVA, prejudicando os pequenos e médios empresários, os trabalhadores e as famílias?». Na mesma interrogação colocou «a ofensiva contra os serviços públicos», a «alteração da lei de bases da Segurança Social» e, entre outras, o elevado desemprego, que já existia, e ainda a «delapidação do aparelho produtivo».
Apesar dos que diziam que «a luta já não valia a pena», Jerónimo de Sousa realçou que o PCP «não baixou os braços», ligando-se aos problemas concretos dos trabalhadores e do povo. Desiludam-se, afirmou, porque o PCP e CDU continuarão «a animar os portugueses, aqueles que menos têm e menos podem, para que continuem a lutar, para que continuem a protestar, para que continuem a exercer o seu direito à indignação».
Pela Europa dos povos
Sobre as eleições de 7 de Junho para o Parlamento Europeu, o Secretário-geral do PCP afirmou que estas não podem ser subestimadas. A CDU, garante, tem razões para fazer um apelo directo aos portugueses para que estes lhe confiem o seu voto. Justificado pelo trabalho realizado pelos deputados comunistas no Parlamento Europeu, pela defesa duma Europa da «defesa dos direitos dos trabalhadores», uma «Europa de paz» e de «respeito pelos povos», contra a Europa «dos poderosos».
O Secretário-geral do PCP terminou garantindo que, com a «confiança no grande colectivo democrático» que é o PCP e a CDU, irá prevalecer «a ideia de que este país não está condenado à falência, não está condenado ao endividamento, que Portugal não está condenado a ser um país de injustiças, de desemprego, de reformas baixas e de economia débil». Com outra política, concluiu, «é possível a mudança e um Portugal melhor».
Na sua intervenção, Honório Novo, naquilo que chamaria um «esboço de proposta e ideias», a serem discutidas e aprofundadas com a participação «de todos aqueles que, com ou sem filiação partidária, queiram participar no movimento imparável para devolver a dignidade e a seriedade à gestão política» de Matosinhos, elencou inúmeras medidas que caracterizam a candidatura da CDU.
Desde a «extinção das empresas municipais» e investigação das suas contas, ao incremento da «participação cívica e política dos cidadãos», passando pela «construção e recuperação de fogos de habitação social», ao aumento da «rede pública de creches», até à expansão e melhoramento da rede de transportes públicos, é na convicção de que a convergência na «candidatura da CDU de todos os que se sentem enganados por uma sucessão de mandatos de PS», que Honório Novo fundamenta a sua convicção de que é possível «mudar o presente e construir um futuro melhor em Matosinhos».
Continuar a animar a luta
Foi a saudar os presentes, com particular ênfase àqueles que, não tendo filiação partidária se revêem no projecto da CDU, que Jerónimo de Sousa iniciou a sua intervenção, relembrando os avisos do PCP em relação à crise que o Governo se «recusava a reconhecer» e que agora é usada para justificar todas as consequências das políticas erradas.
Em seguida, questionou se «foi por causa da crise internacional» que o Governo «aumentou o IVA, prejudicando os pequenos e médios empresários, os trabalhadores e as famílias?». Na mesma interrogação colocou «a ofensiva contra os serviços públicos», a «alteração da lei de bases da Segurança Social» e, entre outras, o elevado desemprego, que já existia, e ainda a «delapidação do aparelho produtivo».
Apesar dos que diziam que «a luta já não valia a pena», Jerónimo de Sousa realçou que o PCP «não baixou os braços», ligando-se aos problemas concretos dos trabalhadores e do povo. Desiludam-se, afirmou, porque o PCP e CDU continuarão «a animar os portugueses, aqueles que menos têm e menos podem, para que continuem a lutar, para que continuem a protestar, para que continuem a exercer o seu direito à indignação».
Pela Europa dos povos
Sobre as eleições de 7 de Junho para o Parlamento Europeu, o Secretário-geral do PCP afirmou que estas não podem ser subestimadas. A CDU, garante, tem razões para fazer um apelo directo aos portugueses para que estes lhe confiem o seu voto. Justificado pelo trabalho realizado pelos deputados comunistas no Parlamento Europeu, pela defesa duma Europa da «defesa dos direitos dos trabalhadores», uma «Europa de paz» e de «respeito pelos povos», contra a Europa «dos poderosos».
O Secretário-geral do PCP terminou garantindo que, com a «confiança no grande colectivo democrático» que é o PCP e a CDU, irá prevalecer «a ideia de que este país não está condenado à falência, não está condenado ao endividamento, que Portugal não está condenado a ser um país de injustiças, de desemprego, de reformas baixas e de economia débil». Com outra política, concluiu, «é possível a mudança e um Portugal melhor».